Um rosto distorcido segue uma moral distorcida
- Bertram Schweickert
- 22 de set. de 2017
- 2 min de leitura
Além das funções de protetor e provedor, fundamentais ao comportamento masculino, há um ponto que é negligenciado: a questão da estética. Já elaboramos aqui que o que diferencia o Herói do Bruto são as virtudes que compreendem a ação de cada um. A virtude não só define os comportamentos com relação aos outros, porém terá papel também na postura e na atitude que um tem consigo mesmo. A masculinidade ao longo do tempo tornou-se incompreendida para muito dos homens. Um dos motivos são a falta de modelos, ou modelos distorcidos, em quais os meninos poderiam se espelhar. Isso contribuiu para a ascensão de um arquétipo masculino totalmente diferente dos modelos tradicionais que a sociedade há muito tempo havia estabelecido. O heroísmo, a cortesia, o autocontrole e auto-sacrifício, a nobreza e o caráter romântico, foram substituídos pelo hedonismo, arrogância, grosseria, perversidade e o desequilíbrio. O nobre foi substituído pelo ignorante. Aqueles que associam o homem barrigudo, descuidado com a aparência, beberrão, fanfarrão, carente de modos, inculto e iletrado com masculinidade, não conhecem o verdadeiro significado do que é ser Homem. Seguindo o pensamento de Sócrates, que nos diz: "Nenhum cidadão tem o direito de ser um amador em matéria de treinamento físico. Que desgraça é para o homem envelhecer sem nunca ver a beleza e a força do que o seu corpo é capaz.", podemos complementar que não só a beleza do corpo deve ser prezada, mas também a beleza do caráter. O Homem deve ser tanto cavaleiro: corajoso, forte e viril; como cavalheiro: cortês, culto e nobre. Tome como exemplo os senhores mais idosos de sua vizinhança e você verá que eles possuem bons modos, proferem sempre uma palavra ou gesto de cumprimento e vestem-se com roupas sociais, mesmo no dia a dia. Devemos rejeitar a concepção do homem ignorante, bem como o homem moderno vazio e fraco. O que buscamos é a Masculinidade Aristocrática. "As virtudes elogiadas por Homero não são morais, mas estéticas. Ele acredita na unidade do ser humano definida por seu estilo e seus atos. Assim, os homens se definem com referência ao belo e ao feio, ao nobre e ao vil, não ao bem ou ao mal. Ou, para colocar de forma diferente, o esforço para o belo é a condição do bem. Mas a beleza não é nada sem lealdade ou coragem." - Dominique Venner

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