A Demografia da Região Sul
- Bertram Schweickert
- 15 de set. de 2016
- 3 min de leitura
Este estudo é um dos mais importantes desenvolvidos em nosso movimento. Acreditamos ser o único a tratar da demografia do Sul levando em conta fatores étnicos e culturais. Aqui procuraremos elucidar a composição étnica da região, assim como a taxa de fecundidade e o atual desafio que enfrentamos atualmente.
Breve introdução histórica
Os habitantes originários da região Sul são os indígenas, ocorrendo a partir do século XVI povoamento de padres jesuítas e bandeirantes paulistas. No século XVIII o governo português incentivou a colonização do litoral, trazendo imigrantes açorianos para a região. O crescimento populacional da região ocorreu nos séculos XIX e XX, com a chegada de imigrantes europeus de origem germânica, italiana, ibérica e eslava. Estes compõem a maioria populacional da região atualmente.

A população total da região é de 29.321.543, divididos da seguinte maneira:
Paraná - 11.163.018
Santa Catarina - 6.910.553
Rio Grande do Sul - 11.247.972
Composição Étnica
Segundo dados levantados pelo IBGE em 2005, a composição étnica do Sul é compreendida da seguinte maneira:

Levando em conta as porcentagens apresentadas, temos os seguintes dados aproximados:
População branca - 23.339.948
População parda - 4.691.446
População negra - 1.055.575
População indígena e amarela - 234.572
Sendo assim, é evidente a maioria eurodescendente em nossa região. Esta maioria é determinante para a composição do ethos (conjunto dos costumes e hábitos fundamentais, no âmbito do comportamento [instituições, afazeres etc.] e da cultura [valores, ideias ou crenças], característicos de uma determinada coletividade, época ou região). Nossa identidade é composta de influências germânicas, italianas, eslavas e ibéricas. Nossa visão de mundo é influenciada por estas origens. Nossa relação com o território é proveniente de tal ancestralidade.
Migração
Atualmente o fluxo migratório para a região Sul não é tão gritante, visto que o cenário das migrações internas do Brasil passou por uma reestruturação e a conjuntura atual aponta que poucos habitantes das regiões mais ao norte do Brasil migram para o Sul.

Ainda assim estes números apontam algumas preocupações. Apesar de não existirem estudos que indiquem a origem de tais indivíduos dos números apresentados, é possível realizar algumas observações: há um grande êxodo dos estados de Paraná e Rio Grande do Sul. Os motivos são variados, sendo o principal a urbanização da região, causando a migração de moradores da zona rural para regiões do Centro-Oeste, em busca de mais oportunidades neste ramo. A perda de habitantes naturais e chegada de habitantes externos é um agravante para a preservação cultural.
Além disso, há crescimento na população de estrangeiros na região, principalmente de haitianos, que já são mais de 4000 em nossa região.

Fonte: Folha
Taxa de Fecundidade
Uma atestação óbvia: para que uma cultura sobreviva, é necessário que haja praticantes desta cultura. Atualmente a região Sul apresenta um agravante: baixa taxa de fecundidade. O crescimento vegetativo da região diminuiu a partir dos anos 70.

Segundo dados de 2010, a taxa de fecundidade da região Sul é de 1,7 filhos por casal. Para que uma população sobreviva, é necessário que ela possua 2.1 filhos por casal, porque assim ela continua a prover uma quantidade equilibrada de descendentes. A partir que esse número fica abaixo de 1.9, o povo entra em declínio. Uma taxa de 1.3 é impossível de reverter, porque levaria até 100 anos para que a população estabilizasse novamente. De acordo com estudos do economista britânico Edward Hugh, tal sintoma é preocupante na Europa, visto que poderá levar à morte de nações.
Levando em conta que os eurodescendentes representam 79,6%, pode-se supor (porém não precisamente, visto que a taxa de fecundidade apresentada não leva em conta etnia) que a taxa de natalidade entre estes é de 1.35. Isso significa que estamos num estágio quase impossível de reversão.
Diversos fatores influenciam a escolha por ter menos filhos. Além de fatores econômicos, há os fatores culturais. Criou-se uma cultura de que é necessário primeiro atingir "estabilidade", assim as famílias optam por uma vida em busca de um ideal material, onde o acúmulo de bens é mais importante que construir uma família. Além disso, com a revolução sexual de 60; revolução dos 68tistas; ascensão do feminismo e emancipação feminina; ter uma família numerosa é considerado um valor retrógrado, visto que oprime as mulheres ao patriarcado. Infelizmente, as pessoas que acreditam em tais afirmações, estão sendo enganadas. Estudos recentes apontam que as famílias com número maiores de descendentes, são mais felizes.
Conclusão
Tal estudo teve como objetivo esclarecer a Demografia da região Sul. Sendo assim, ficou mostrado aqui que atualmente a população eurodescendente de nossa região é de 23.339.948 habitantes, porém sofre perigo de declínio, visto que a taxa de natalidade está em um nível baixo. É necessário pensar em medidas de reversão de tal conjuntura. Precisamos de uma revolução cultural, sendo assim possível nos desgarrarmos de ideologias infecciosas que corrompem a mentalidade de nossa população, para que então nossa cultura novamente possa florescer de maneira saudável entre nossa região.
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