Etnomasoquismo: Pippa Bacca como personificação do altruísmo suicida europeu.
- Bertram Schweickert
- 18 de jan. de 2017
- 2 min de leitura
Pippa Bacca foi uma ativista e artista italiana que idealizou um projeto com o objetivo de promover paz mundial e a confiança entre as pessoas. Seu projeto foi vestir-se de noiva e viajar através de caronas da Itália até o Oriente Médio, a fim de provar que existem mais pessoas positivas do que negativas que seguem o islamismo, que é a religião mais violenta e sanguinária atualmente. Partiu em viagem no dia 8 de março de 2008, acreditando cegamente em sua utopia, mesmo com todas as provas mostrando o contrário. Viajou tranquilamente pela Eslovênia, Croácia, Bósnia e Herzegovina, Sérvia e Bulgária. Porém, três semanas depois, logo após sair do território europeu e entrando na Turquia, foi raptada por um caminhoneiro turco que a torturou, estuprou e por fim matou, abandonando o corpo da vítima no meio de arbustos à beira da estrada. Para compreender esse acontecimento trágico, é necessário utilizar-se de um termo que vem sendo usado frequentemente nos debates políticos norte-americanos e europeus: o Etnomasoquismo. Masoquismo, como todos conhecem, é uma atitude de uma pessoa que voluntariamente se submete a sofrimento, humilhação e outras formas de exposição a dor. O Etnomasoquismo descreve a atitude de um povo se submete a esse sofrimento. Assim como Pippa Bacca, milhares de europeus são cegados por um altruísmo utópico de que necessitam aceitar e cuidar do mundo inteiro, aceitando todo tipo de gente em seus territórios e suas casas. A Crise Migratória é o maior exemplo disso. Milhões de refugiados entraram na Europa e até o momento nenhum benefício surgiu disso. Atentados terroristas acontecem aos montes, como os de Paris, Bruxelas, Nice e Munique; e a expectativa é que aumentem em 2017. A violência urbana e a pobreza crescem exponencialmente. O índice de ataques sexuais e estupros duplicaram. Além disso, a situação e desestabilização no Oriente Médio continuam de igual forma, mostrando que as forças globais nada fazem de efetivo para amenizar esta situação. Pippa Bacca é a personificação do que ocorre com a Europa. Movidas por uma cegueira ideológica e utópica de que o mundo é um conto de fadas e que é possível que todos compartilhem os mesmos valores, são ambas vítimas da própria inocência e utopia. A cultura do Oriente é inextricavelmente incompatível com a do Ocidente. O islã e a cultura oriental nunca poderão estar em consonância com os valores europeus e ocidentais. Por último, são mais do que vítimas de si mesmas. São vítimas de uma cultura que odeia tudo o que é ocidental. Os islâmicos já declararam inúmeras vezes que odeiam os europeus e que farão de tudo para destruí-los. Aceitá-los na Europa é suicídio.

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