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O cristianismo é uma religião inerentemente feminina?


Os traços e qualidades que são considerados "viris" têm sido consistentes há milhares de anos e universais para as culturas em todo o mundo. Um menino nasce macho, mas ele teve que conquistar o título de homem. Ele fez isso provando-se em testes de habilidade e autocontrole, desenvolvendo sua autonomia, autoconfiança e dureza, abraçando o risco, a luta e conflito, competindo com seus pares para ganhar status. A força física era valorizada, junto com outras virtudes marciais como coragem; a proeza do campo de batalha sempre foi central para o código da masculinidade. No geral, um homem tem de se destacar no "3 P's da masculinidade" - Prover, Proteger e Procriar.

A masculinidade nunca foi um caso particular - um menino foi iniciado por sua comunidade e teve que repetidamente ser reavaliado na arena pública depois disso. Um homem estava, portanto, preocupado principalmente com sua honra - com uma reputação digna do respeito de seus semelhantes. Para manter essa reputação, se ele for empurrado, ele empurra mais forte ainda.

Finalmente, a identidade primária de um homem veio de sua participação em uma tribo, e sua principal unidade social era a gangue - um grupo de honra pequeno e fechado. Os grupos de honra eram de natureza exclusiva - nem todos podiam pertencer - e estavam mergulhados com uma dinâmica de "nós contra eles". A lealdade de um homem era intensa - a vontade de se sacrificar, sangrar e até morrer para o povo sempre foi central para o antigo código de masculinidade -, mas essa lealdade só se estendeu aos camaradas e parentes de um homem.

Não é de admirar, então, que alguns tenham visto a religião cristã como positivamente antitética para os componentes centrais da masculinidade tradicional.

Desta perspectiva, Jesus é o modelo das virtudes "suaves", tradicionalmente associadas mais com mulheres que homens, como bondade, compaixão, perdão, carinho, castidade e humildade. Este é o Jesus que anda ao seu lado na praia, e leva você através de provações.

Em vez de praticar violência e procurar triunfar sobre os inimigos, ele pede aos seguidores que voltem a outra face e amem seus inimigos. Ao invés de se gloriarem em competição e status, os cristãos devem ter cuidado com o orgulho, evitar a comparação com os outros e buscar a humildade completa.

O corpo é visto como menos importante do que a alma e o status terreno não tem sentido no reino de Deus; o sucesso mundano não o torna "melhor" do que as outras pessoas, pois todos são iguais a Deus. Não somente os fortes serão salvos juntamente com os fracos, o poder e a riqueza serão, se for o caso, um obstáculo à salvação, e não uma vantagem. Jesus prometeu que os mansos e os pobres seriam exaltados, enquanto os ricos e os poderosos seriam abatidos.

O caminho cristão está aberto a todos - é universal, e não exclusivo. Ele pede aos crentes para superar sua propensão inerente ao tribalismo, a fim de abraçar a fraternidade do homem. Os estranhos devem ser amados tanto quanto os parentes, tanto quanto a si mesmo.

As opiniões dos outros pouco importam em comparação com o julgamento de Deus. A honra de um homem é, portanto, primariamente privada e não pública; não vem da provação entre pares, mas surge da posse de integridade interior e de uma consciência limpa.

Por fim, o cristianismo é baseado na submissão - dependência de um rei mártir; os seguidores de Jesus devem se ajoelhar diante de seu salvador e confiar inteiramente em suas virtudes para serem salvos.

Um argumento pode ser feito dizendo que muitos dos requisitos acima que constituem os componentes da excelência humana, mas seria difícil dizer que eles estão claramente relacionados com a excelência masculina. Na verdade, seria difícil não ver tais princípios como contradições diretas do antigo código da masculinidade.

O cristianismo, visto desta maneira, pode fazer de você um bom homem, mas não fará de você bom em ser um homem.

O Cristianismo como Moral de Escravo

"A fé cristã é, desde o início, um sacrifício. Sacrifício da independência, do orgulho, da autoconfiança do espírito. Ao mesmo tempo que induz a escravidão, auto-zombação e auto-mutilação." - Friedrich Nietzsche

É por esta razão que alguns filósofos, mais notavelmente Friedrich Nietzsche, têm descartado o cristianismo como uma religião fraca e repressiva, inconveniente de qualquer homem que deseje realmente "dizer sim à vida". Enquanto Nietzsche tinha algum respeito por Jesus como um indivíduo único que criou seus próprios valores, o filósofo ridicularizou o fato de que ele negou a realidade em favor de olhar para um reino vindouro e se entregou a morte sem luta. Nietzsche tinha total desprezo pela religião em que se desenvolveram os ensinamentos de Jesus, argumentando que o cristianismo era uma fé desenvolvida por escravos que invejavam o poder dos senhores.

Nietzsche queria ressuscitar os valores homéricos da Grécia Antiga, e reviver uma aristocracia onde o Poder faz o Direto (Might makes Right). A humanidade é inerentemente hierárquica, afirmou Nietzsche: algumas pessoas são comprovadamente melhores do que outras. No topo da pirâmide estavam os mestres, os nobres - egoístas sem escrúpulos que afirmavam sua vontade no mundo e tomavam o que queriam com força, coragem e excelência. Eles tinham uma vontade de poder e o desejo de governar. Os mestres amaram a luta e a assunção de riscos e aproximaram-se da vida com vitalidade e energia. Eles heroicamente se esforçaram para ser o melhor e gloriosos em seus sucessos individuais.

Aqueles na base da pirâmide eram escravos - seres tímidos e sem coragem que não eram capazes de exercer a sua vontade, e sentiam ressentimento contra àqueles que pudessem. A partir deste ressentimento da "Moral de Mestre" foi criada "Moral de Escravo" - a tentativa dos subordinados de transformar o código dos poderosos em sua própria condenação. Os escravos afirmaram que os valores da classe mestre não eram apenas ofensivos a Deus, mas que era realmente mais justo e excelente ser fraco, humilde e submisso.

Nietzsche acreditava que os escravos evitavam o risco e a luta; e que pensavam pequeno, com medo e mediocremente - eles não abraçavam esta existência mortal com verdadeira vitalidade e impulso, porque estavam muito ocupados sonhando com suas mansões acima. A moral de Escravo, afirmou, é uma tentativa por parte dos que não tinham a vontade de poder e a capacidade de conquistar para se sentir melhor sobre si mesmos e justificar suas fraquezas como forças. Toda a sua identidade e visão de mundo é uma mera ilusão.

A masculinidade do Cristianismo

A inerente feminilidade e fraqueza do cristianismo postuladas por Nietzsche e outros não foram incontestadas. Defensores da masculinidade do cristianismo não negam que muitos dos dogmas do evangelho cristão são "suaves" na natureza, mas argumentam que eles são unidos por um igual, se não maior número, de virtudes "duras" e exigências extenuantes que se relacionam com o código da masculinidade em muitos aspectos. Na verdade, há aqueles, como o estudioso católico Leon J. Podles, que argumentam que o caminho de Cristo é primariamente masculino por natureza - que "as mulheres podem participar nesta masculinidade espiritual, mas que os homens possuem maior compreensão natural deste comportamento."

Podles e outros dizem que, embora o lado amoroso, misericordioso, carinhoso e gentil de Jesus represente uma parte de seu caráter, ele tem outro lado, muitas vezes ignorado - um leão em contraste com o cordeiro mais conhecido - marcado por traços como a justiça, ousadia, poder e autodomínio. Este é Jesus, o carpinteiro, o vigília do deserto, o estalador de chicote.

O homem que disse "não julgueis" condenou claramente seus críticos.

O curandeiro compassivo que defendeu as crianças, limpou o templo com uma raiva justa.

O gentil sábio que falava de lírios e pardais, repreendeu seu amigo como Satanás encarnado e declarou que ele não "veio trazer paz, mas sim a espada".

O professor que aconselhou seus seguidores para "amar o teu próximo como a ti mesmo", chamou gentios de cães e, em primeiro lugar, priorizou o ensinamento de sua mensagem para o seu próprio povo. E enquanto esses "outros" acabariam por adotar completamente sua mensagem, o evangelho cristão dificilmente rejeitou o ethos de "nós contra eles". Jesus não teve nenhum problema em traçar divisões entre ovelhas e cabras - aqueles que faziam parte de sua tribo e aqueles que não tinham lugar nela. Todos seriam bem-vindos, desde que tenham vivido conforme um árduo código de ética.

De língua afiada, hábil no debate e sem medo de conflito, desafiando o status quo e causando ofensa, Jesus era tudo menos cuidadoso e previsível. Longe de se esconder na solidão privada e pensando pequeno, Jesus era uma figura pública, um revolucionário que confrontou rigorosamente o establishment, e que pregou uma mensagem tão conflituosa e audaciosa que acabou morrendo por ela.

Na verdade, durante sua vida os críticos o chamaram de lestes - uma palavra que significava um insurrecionista, rebelde, pirata, bandido. Embora o rótulo fosse frequentemente associado a roubo violento, Jesus praticava o que os antropólogos chamam de "banditismo social" - grupos de homens operando à margem da sociedade que se recusam a se submeter ao sistema de controle e valor da elite governante e que lutam pela justiça, independência e emancipação do povo comum. Enquanto a estrutura de poder existente os considera criminosos, os explorados vêem esses bandidos como seus campeões.

Como todos os bandidos da época, Jesus se reuniu com uma gangue - doze companheiros - e convidou outros a compartilhar a mesma vida arriscada, subversiva e desafiadora com ele - para se tornarem irmãos no sofrimento e na luta contra a opressão e o pecado. Levantar a cruz não era para os fracos de coração; a coragem física era às vezes necessária, e a coragem moral foi defendida com espadas.

Por Jesus ter ido para a morte como mártir, o ethos de dar a vida para os amigos se encaixa no código da masculinidade, assim como o modo como ele suportou essa morte (e sua tortura anterior) com um estoicismo rígido.

Embora Jesus não comande seus seguidores a lutar contra inimigos humanos (embora haja aqueles que encontraram uma justificação implícita para tal em nome de uma causa justa), muitos adeptos da fé viram o evangelho como um chamado para continuar a obra de Cristo se engajando em outro tipo de guerra - uma travada no plano espiritual. A Bíblia está cheia de referências tanto para contestar - o que os gregos antigos chamavam de agon - quanto para a guerra. Os indivíduos lutam junto de Deus (tanto metaforicamente quanto literalmente), e o apóstolo Paulo refere-se aos crentes como "atletas" que devem "treinar" suas almas e executar a missão que lhes é proposta. Os crentes devem se cingir com "armadura" espiritual e exercer a "espada do espírito" na luta contra as forças invisíveis e enfrentar diretamente o conflito entre o bem e o mal.

CS Lewis pensava que os cristãos deveriam entender o mundo como "território ocupado pelo inimigo" e por si mesmos como uma espécie de agentes secretos. "O cristianismo é a história de como o rei legítimo desembarcou, você pode dizer que desembarcou disfarçado, e está nos chamando para participar de uma grande campanha de sabotagem."

Santo Inácio de Loyola, um cavaleiro espanhol que se converteu depois de ser ferido em uma batalha física, fundou a Companhia de Jesus para "quem quer servir como um soldado de Deus" e organizou os jesuítas em torno de um ethos marcial. Inácio viu, no chamado ao discipulado, algo muito parecido com a convocação de um rei terreno que está montando um exército para a batalha e está procurando aqueles que estarão dispostos a viver e morrer no serviço à missão:

"Quem quer se juntar a mim neste empreendimento deve estar contente com a mesma comida, bebida, vestuário, etc, como o meu. Assim também ele deve trabalhar comigo de dia, e vigiar comigo de noite etc., aquele que trabalhar comigo, depois, pode participar da vitória comigo."

Este tipo de convocação de batalha, sentiu Inácio, foi exatamente como o chamado de seu rei celestial, que estendeu este heraldo:

"É minha vontade conquistar o mundo inteiro e todos os meus inimigos, e assim caminhar na glória de meu Pai. Portanto, quem quer se juntar a mim neste empreendimento deve estar disposto a trabalhar comigo, para que, seguindo-me em sofrimento, possa me seguir em glória."

Por, como diz Podles, abraçar "a vida interior como um combate espiritual" e submeter-se à disciplina do evangelho como um soldado submete-se à disciplina das forças armadas, um seguidor de Jesus ganha maior poder, pode experimentar e fazer mais, alcança uma recompensa maior do que poderia ter sozinho ou dando rédea livre a seus desejos. Seguindo o caminho do guerreiro ascético, ele pode se tornar não apenas um soldado para Cristo, mas um herói como seu rei.

A maneira cristã como a jornada de um Herói

"Concordo plenamente que a religião cristã é, a longo prazo, uma coisa de indescritível conforto, mas não começa com conforto... Na religião, como na guerra, e em tudo o resto, o conforto é a única coisa que você não pode conseguir ao procurá-lo. Se você procurar a verdade, poderá encontrar conforto no final: se você procurar conforto, não obterá consolo ou verdade - apenas sabão macio e pensamento ilusório no início e, no final, desespero." - Lewis

Parte da questão contra a natureza efeminada ou escravizante do cristianismo pode ser solucionada mostrando como a religião e a vida de seu fundador se sobrepõem com os componentes da "jornada do herói". A jornada do herói refere-se a um padrão narrativo que tem embasado muitas das histórias, rituais e mitos do mundo dos tempos antigos ao presente.

Diferentes eruditos descreveram uma ordem diferente, e passos a mais ou a menos para a jornada, mas seus três grandes estágios são a separação, a iniciação e o retorno, e estes são alguns dos fundamentos contidos nessas etapas:

  • Herói recebe uma chamada para a aventura

  • Deixa sua vida ordinária

  • Recebe ajuda sobrenatural

  • Cruza um limite que o separa do mundo que conheceu

  • Reúne aliados para sua missão

  • Enfrenta testes, provas e desafios

  • Sofre uma provação

  • Morre uma morte física ou espiritual

  • Experimenta a transformação e a apoteose (tornando-se divino)

  • Obtém uma recompensa ou elixir mágico

  • Viaja de volta para casa

  • Compartilha a recompensa e a sabedoria que ele ganhou com os outros

  • Torna-se mestre dos dois mundos que ele passou

  • Ganha maior liberdade

O padrão da jornada do herói manifesta-se nos ritos de passagem que as tribos em todo o mundo usavam para iniciar um jovem na masculinidade: um rapaz se separaria do confortável mundo de sua mãe, se reuniria com mentores masculinos, passaria por uma dolorosa prova de habilidade e/ou tenacidade, mata a sua imaturidade, eleva-se à sua masculinidade e retornar à tribo com maiores responsabilidades - empenhadas em servir e sacrificar - e com novas liberdades.

A história de Jesus também se encaixa no padrão da jornada do herói. Um filho desce do céu, e com a ajuda sobrenatural de seu pai celestial, torna-se um mortal na terra. Ele reúne aliados para a sua missão, enfrenta testes e desafios, sofre uma provação sacrificial, morre e ressuscita, retorna à terra para anunciar que o poder do pecado e da morte foi conquistado e, em seguida, ascende de volta aos céus.

A jornada dos seguidores de Jesus pode ser vista também através deste padrão. Um homem recebe um chamado à aventura para se tornar um "soldado de Cristo", deixa sua vida ordinária em troca do caminho do discipulado e se aventura em um mundo desconhecido - descobrindo outra realidade e plano de existência que ele anteriormente não sabia que existia. Ele é capacitado em sua busca tanto pelos irmãos que ele encontra ao longo do caminho, e pelo Espírito Santo, uma força ígnea que Podles compara a thumos, e que o teólogo Rudolf Otto descreve como "vitalidade, paixão, temperamento emocional, vontade, força, movimento, excitação, atividade, ímpeto." Ele enfrenta testes e desafios, sofre por e junto com seu Salvador, morre para si mesmo para viver no espírito, e é progressivamente transformado. Ele começa uma viagem de volta para casa, oferecendo o "elixir mágico" que ele possui agora para aqueles que ele encontra ao longo do caminho; e se torna um salvador (com S minúsculo) para os outros. Ao aprender a equilibrar o espiritual e o material e conquistar a si mesmo, ele se torna mestre de dois mundos e ganha maiores liberdades - a liberdade da morte e a liberdade da escravidão para suas paixões e desejos físicos. Em última instância, ele fará seu caminho até sua casa celestial e receberá sua recompensa final - a vida eterna como um co-herdeiro de Cristo, e em algumas tradições, como a ortodoxa oriental, até a theosis - plena união com Deus. Como o bispo do segundo século, São Ireneu, explicou: "Deus tornou-se homem para que o homem se tornasse Deus."

Podles argumenta que "Para todos os seres humanos, a vida é uma luta, mas os homens sabem que é seu dever de forma especial estar no meio daquela luta, enfrentar os pontos difíceis da vida e se esforçar para saber ao máximo quais são os mistérios da vida e da morte. " O cristianismo, em sua opinião, oferece precisamente o tipo de luta épica e heroica que apela à alma masculina.

Conclusão: O Cristianismo é uma religião Masculina ou Feminina?

A religião cristã é mais feminina ou masculina? É inerentemente mais adequada para homens ou mulheres? É a fé de escravos ou mestres? Submissa ou heroica?

Bem, isso depende de como você interpreta e a quem pergunta.

Claramente, há dois lados da moeda. De fato, o cristianismo é como essa ilusão de óptica, onde se você olhar para ele de uma maneira, você vê uma mulher, e se você olhar para outra, você vê uma lâmpada.

Sua ênfase na bondade, compaixão, perdão e humildade representam traços tradicionalmente associados à feminilidade.

Suas exigências de sofrimento, sacrifício, autodomínio, conflito e competição representam traços tradicionalmente associados à masculinidade.

A maioria dos cristãos diria que a criação de um contraste masculino/feminino cria uma falsa dicotomia e acredita que Cristo representa a sinergia perfeita de qualidades suaves e difíceis - que, de fato, essa mistura harmoniosa de tudo o que constitui excelência humana faz parte do que o torna um Deus digno de adoração.

A verdadeira questão, então, não é se o evangelho cristão é inerentemente mais feminino ou masculino, mas sim por que a primeira caracterização tem sido privilegiada sobre a última. É indiscutivelmente verdade que, nas congregações, nas obras de arte, nos meios de comunicação, nos debates políticos e na cultura popular como um todo, prevalece a imagem do "mais suave", mais aceito e mais querido de Jesus. Não há muita conversa dentro ou fora da igreja, de seus julgamentos, ou sua raiva, ou a natureza dura e cautelosa de seu caminho. Certamente, é raro ouvir o cristianismo referido como "heroico".

Hipoteticamente, isso poderia ter sido diferente - aspecto de Leão do cristianismo poderia ter sido ascendente, ou igualmente unido com o lado do cordeiro. E por um tempo, foi. Para as forças que mudaram a narrativa do cristianismo, criando um ethos que apelou mais para as mulheres, do que para os homens, é a questão que entenderemos a seguir.

 
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