Pelo direito de afirmar nossa identidade
- Bertram Schweickert
- 16 de jun. de 2017
- 2 min de leitura
Desde a segunda metade do século XX a afirmação da identidade europeia vem se tornando um tabu, e para alguns, uma ofensa. Na Europa o significado de europeu é mera questão de berço territorial, uma significação geográfica desprovida de sentidos mais profundos de sentimento de pertença. No Brasil, aquele que é descendente de europeus apenas, com pais e avós europeus, é ridicularizado ao se afirmar como tal. A paranoia da esquerda progressista considera europeu um árabe nascido na Europa, mas rejeita a afirmação de um eurodescendente nascido no Brasil. Nega-se a transgeracionalidade, a herança cultural e o direito de afirmação identitária. Ao mesmo tempo, de forma hipócrita, enaltecem um afrodescendente que busca se afirmar como de origem africana. O termo afrodescendente é glorificado pelos esquerdistas, já o termo eurodescendente nem mesmo existe no vocabulário deles. Ambos possuem igual direito de afirmar sua identidade e de se identificar com suas origens. Antes de sermos cidadãos do mundo, todos temos raízes sólidas em um território natal, que transcende noções geográficas e que complementam o espírito. Brancos, asiáticos, negros, indígenas, todos possuem uma cultura que podem chamar de suas, uma cultura que pertencem apenas a cada um desses povos, porém a modernidade quer destruir isso. Em uma sociedade que valoriza muito mais as identidades escolhidas, ou seja, aquelas que você define de acordo com o caminhar da sua trajetória - emprego; vocação; gostos e, mais recentemente, com advento do progressismo, a sexualidade e o gênero -, as identidades que são definidas antes de você nascer são relegadas ao esquecimento. As identidades que antecedem o nascimento são essenciais para a formação do indivíduo e funcionam como uma barreira que filtra as influências externas. Desprovido desse sistema imunológico, o indivíduo se encontra mais vulnerável a possíveis antígenos - substâncias estranhas - que podem ser danosas ao organismo. Em sociedades, a identidade também possui esse papel, sendo responsável por criar defesas contra ideologias danosas de engenharia social, progressismo, teorias pseudocientíficas sobre gênero e sexualidade, materialismo etc. Esses projetos são como um vírus, que enfraquecem o organismo social, destruindo seu sistema imunológico - a identidade - permitindo que outras ameaças, como o multiculturalismo, infeccionem a sociedade. É por esse motivo que a afirmação da identidade se tornou primordial para a saúde de nosso povo. A sobrevivência dos eurodescendentes depende do fortalecimento de seu sistema imunológico. Precisamos nos tornar imunes ao vírus da modernidade e então finalmente destruí-lo. Somos europeus, sem vergonha, sem medo, com orgulho. É nossa identidade que nos mantém fortes.

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