Quem são os supremacistas?
- Bertram Schweickert
- 27 de jun. de 2017
- 2 min de leitura
Não é incomum movimentos identitários e tradicionalistas ao redor do globo receberem acusações infundadas de que são supremacistas, extremistas e intolerantes. Em verdade, ao apontarem um monstro externo, estes acusadores apenas deixam transparecer seus monstros internos, pois suas acusações são apenas reflexo de seus sentimentos interiores.
Os progressistas, pós-modernos e globalistas, procuram a todo custo se tornarem uma força hegemônica e os métodos utilizados para alcançar esse fim são desprovidos de pudor. São adeptos da censura e da perseguição, silenciam e difamam todos aqueles que discordam de suas ideias. Basta uma palavra contrária ao que eles pregam para você ser exposto e publicamente linchado para todos ao seu redor. Procuram rotular aqueles que contrariam suas ideias de autoritários, chamando-os de fascistas. Porém, ao fazer isso, eles é que são os verdadeiros autoritários, pois o fazem apenas para desmoralizar e silenciar seus oponentes.
Acreditam possuir uma moral superior, que suas ideias são perfeitas e indiscutíveis e que a partir delas irão criar um novo mundo, qual eles acreditam ser o melhor possível, sustentado apenas em suas ideias. Assim, se tornam os verdadeiros supremacistas, pois acreditam não haver ninguém com melhores faculdades intelectuais do que eles para a construção desse novo mundo. Por conta disso, são extremistas em suas ideias. Para eles, a existência de falhas em sua utopia é inconcebível. O projeto que desenharam é infalível e não há como existir objeções quanto sua funcionalidade.
Eles dominaram o discurso e o transformaram em seu tribunal. Eles são o juiz, o promotor e controlam o júri popular. O seu direito de defesa é revogado. Desde o início do julgamento, você já está condenado.
O Tribunal Revolucionário, inaugurado na Revolução Francesa, está operando novamente. Nele, todos terão o mesmo destino de Luís XVI.
Assim se tornaram intolerantes. São uma força obscura que procura apagar todo e qualquer archote que busque iluminar um caminho diferente do que aquele que eles estabeleceram. Assim, ao escurecer completamente tudo ao redor, o único caminho que permanece disponível é aquele iluminado por eles. O destino desse caminho, porém, é o abismo. A sociedade que caminhar até o final dele, adentrará em uma nova era de trevas.

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