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O caminho para o futuro


Em geral, quem constrói o futuro está muito ocupado para julgar o passado. Desde pequenos, quando recebemos notas na escola, nos acostumamos com avaliações e julgamentos. Ao julgarmos o passado de uma época ou de uma pessoa, sentimos a falsa segurança de ter fechado uma porta. Ao mesmo tempo, todo julgamento esconde o orgulho de quem se considera dono da verdade e também revela grande insegurança. De sua posição inatingível, aquele que julga se comporta como soberano e crítico das ações alheias. Quem julga não analisa racionalmente, não busca aprender com o passado para melhorar o futuro. Não menos, os que mais julgam o passado de um povo para abomina-lo no presente são os mais ordinários malandros de nossa sociedade, que não contribuem a nada: pós-modernos, esquerdistas, pessoas passivas. A frase também invoca um sentido de dever e direito. Quem cumpre com o seu dever pode reclamar seu direito. Quem engrandece seus próximos e seu povo pode cobrar algo deles no futuro. A vida é um caminho para a frente, é mais produtivo analisar os erros do passado para construir o que vai acontecer, do que julgar o passado e se prender nele. Além disso, as pessoas que agem estão livres de preocupações, que normalmente ocupa as cabeças de quem não se move. Temos dois caminhos para o futuro: virando a cabeça para trás ou prestando atenção no que temos à nossa frente.

 


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