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Etnopluralismo


Vivemos hoje em uma Europa que esqueceu sua identidade. As elites da geração baby boomer (ou geração de 60) decidiram que a herança e a tradição já não mais lhes importavam; que os já testados e experimentados meios de sobrevivência cultural e prosperidade eram obsoletos, e que as nações europeias já não nos pertenciam mais. Eles tentaram desmantelar tudo que nos é primordial sobre nossas grandiosas terras, incluindo nossos laços à identidade étnica. Através da imigração em massa, sociedades multiétnicas foram moldadas ao ponto de nos declararem que a origem de um indivíduo já não nos importa e que somos todos uma única raça humana, capaz de coexistir sem problema algum.

Mas isso é uma mentira. É essa mentira que irá, sem dúvida alguma, mergulhar nações europeias em outra grande guerra, não uma guerra de agressão de um ao outro, mas uma guerra de defesa contra os peões usados pelo establishment para construir esse pesadelo multicultural. Espera-se, entretanto, que não se suceda desta maneira, mas a situação atual torna essa possibilidade inevitável.

O etnopluralismo é uma teoria diferente, uma que não se submete às mentiras do grande "caldeirão" (ou crisol de culturas) que o establishment tenta nos enganar a acreditar. O princípio fundamental dessa ideologia mais realista, é o entendimento de que não há igualdade entre humanos. Um alemão e um inglês não podem ser embutidos nas mesmas categorias de um africano subsaariano ou um chinês. Isto se deve por grupos étnicos terem diferentes elementos genéticos e características resultantes de milhares de anos de desenvolvimento segregado. Até mesmo entre europeus, há substanciais diferenças entre, por exemplo, um sueco e um grego nativo. Estas diferenças por sua vez, explicam, em certa medida, as grandes disparidades entre culturas de diferentes grupos étnicos. A antiga cultura japonesa não poderia ter sido fundada senão por nativos japoneses, assim como a cultura francesa e alemã não poderia ter sido criada senão por europeus étnicos.

Uma vez creditadas verdadeiras, como as são, as ideias do etnopluralismo fluem naturalmente de uma conclusão lógica à outra. O ponto mais importante é o orgulho. É importante, e até mesmo natural, que uma comunidade étnica orgulhe-se e proteja sua cultura e valores, pois são essas culturas e valores que nos dão o senso fundamental de pertencimento e propósito no mundo - nos esforçamos para desfrutar da sociedade em que vivemos, e preservá-la para nossos filhos, e netos, para que então, eles também regozijem-se, assim como nós um dia fizemos. É nosso habitat natural, onde nos sentimos seguros e em paz com o mundo. Todos os povos de todas as culturas deveriam sentir esse orgulho e desejo de preservar sua herança para gerações futuras.

Esse orgulho é algo belo e deve ser celebrado, o problema ocorre quando empurramos múltiplas tribos com diferentes culturas em um mesmo espaço sobre a repetitiva bandeira do multiculturalismo. Esta ideia simplesmente planta as sementes do futuro conflito étnico, ao invés de criar a paz que nos é dito. É natural que grupos étnicos vivendo no mesmo espaço tomem ações de modo que sua cultura e práticas sejam dominantes, é um mecanismo crucial à sua existência. Quando ocorre, outros povos e culturas irão inevitavelmente lutar por sua sobrevivência, criando um constante estado de tensão entre si. Isso significa que o sonho multicultural se torna um pesadelo, um ideal impossível, propagado por aqueles que o deveriam conhecê-lo.

Diferentes grupos étnicos, tribos, ou como você preferir se referir a eles, não podem simplesmente coexistir pacificamente. O que é motivo de regozijo à uma cultura, é desonroso à outra, o que é aceitável a um, é moralmente repugnante a outro - há, portanto, muitas diferenças.

Entretanto, essas diferenças devem ser respeitadas como a verdadeira diversidade. Todos os grupos étnicos deveriam exercer e desenvolver suas próprias culturas em seus países de origem, livres de qualquer influência negativa de fora do grupo, ou de dentro. Esta é a dignidade da qual nós devemos construir o mundo, um mundo onde europeus podem ser europeus em seu próprio solo, assim como africanos e outros povos em seus respectivos países. Devemos dizer a grupos étnicos estrangeiros na Europa: Vão para casa! Retornem à suas terras, às desenvolvam, aproveitem-nas, vivam em paz e trabalhem pela prosperidade, nós faremos o mesmo.

Desejamos viajar o mundo nas férias, aproveitar outras culturas que nele existem, mas também desejamos o conforto e segurança de retornar a nossos países, e viver entre nosso próprio povo e cultura. Isso não é preconceito, e sim a verdadeira diversidade. Os elitistas da geração seiscentista não compreendem diversidade, pois anseiam misturar-nos em uma única entidade no seu "caldeirão étnico". Nós rejeitamos esta ideia, pela mentira que ela representa.

Em essência, o etnopluralismo é a ideologia da dignidade étnica. É o preservar e celebrar as diferenças que fazem dos franceses franceses, e dos nigerianos nigerianos. É o desejo por um mundo onde uma garota inglesa sinta-se segura ao andar para casa ao escurecer, onde um curdo não tema a perseguição do Estado Turco a seu povo. É através dessa pluralidade no desenvolvimento étnico em separado que encontraremos a paz, e não seguindo o falso ideal de multiculturalismo. Devemos desmantelar a sociedade multiétnica que as elites tentam construir, e forjar um novo ideal baseado na identidade, na comunidade e na celebração digna das diferenças.

 

Original: J.W Cooper


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