Nosso "Grupo de Apoio" é a Força
- Legião Identitária
- 15 de mai. de 2020
- 6 min de leitura
Há pouco tempo, caso você fosse um homem “normal”, tinham certas coisas que você poderia tomar por garantido.
Você se casaria e teria filhos. Você iria aproveitar do suporte de amigos, família, igreja, e comunidade.
Você teria um papel social. Saberia quais padrões iriam ser esperados de você.
Seria ensinado certas habilidades para sobreviver e prosperar - caçar, pescar, lutar, construir e confeccionar.
Teria noção que, a qualquer momento, poderia ser convocado para a guerra, mas também se confortaria, pois saberia que sua nação honraria seu sacrifício.
Isso que era considerado ser um homem “normal”.
Tudo isso se foi agora.
Por conta das mídias sociais e doutrinas infecciosas, relacionamentos modernos podem tornar-se em pesadelos.
Não há iniciação à masculinidade.
Muitos jovens crescem sem pai.
Muitos assumem (e aceitam) que jamais se casarão ou terão filhos. Se não possuírem irmãos ou irmãs, sua linhagem acabará com eles.
Homens são ditos serem “obsoletos”, desnecessários, então eles desaparecem para uma existência de fantasia e vicarismo. Eles se definem por franquias corporativas. Ou passam a denegrir completamente a masculinidade e transmitem suas fraquezas.
E o sistema acaricia suas cabeças. Nos querem domados; cães, não lobos.
Recentemente foi escrito um artigo sobre homens formando um grupo de apoio para “deixar de lado a armadura da masculinidade para entrar em contato com seus verdadeiros sentimentos”.
“Como um anti-‘Clube da Luta’” escreveram desdenhosamente.
O artigo celebra “uma mudança nas atitudes e aumento de curiosidade sobre o que significa ser homem.”
Um sociólogo, descreveu que é ruim quando uma visão global enxerga “todo outro homem como um competidor em potencial.” Devemos olhar um ao outro como “irmãos” ao invés de “rivais.” Aparentemente nós iremos nos conectar através do desespero coletivo.
Mas claro, é fácil esnobar e fazer piadas sobre “soyboys,” um termo que já passou da data de validade. Mas essa é a abordagem errada. Os problemas, dores e isolamento são reais. Não é suficiente apenas revirar os olhos e dizer, “vê se cresce.” O problema por trás dessa crise de masculinidade possui uma raiz muito mais profunda.
E, na realidade, todos sentimos. Atomização, desenraizamento, comodismo - isso é o Kali Yuga, quando tudo o que era sólido derrete-se em dissolução. Homens sentem-se confusos. Nós precisamos de irmãos, comunidade, solidariedade.
Ainda assim você conseguiria se conectar através da fraqueza? Derrota? Vergonha?
A referência a Clube da Luta foi significativa, pois foi um livro e filme que capturou a forma como muitos homens se sentiam na época - desprovidos de propósito, identidade, e da chance do heroísmo. Entretanto nos anos que se passaram, nos foi dito que homens não são permitidos a sentirem esse anseio. Tal anseio é apenas a prova do nosso “privilégio.” Ao invés disso, deveríamos nos despir da masculinidade “tóxica,” não nos prender aos padrões, identificarmo-nos apenas por nossas falhas e fraquezas.
A mensagem passada por Clube da Luta é irrelevante. O importante é que se dirigiu a algo real. Também mostrou duas formas de resposta. No começo do filme, o narrador encontra alívio ao chorar em grupos de apoio. Mas no fim das contas isso se torna insuficiente, e ele encontra um maior senso de satisfação ao criar um fórum para o combate. Ainda mais, os homens que participavam encontraram a maior irmandade ao lutar contra uns aos outros. Solidariedade é construída através da batalha.
Clube da Luta foi há duas décadas - parece um vida inteira. Atualmente, desconstruir a masculinidade é o ofício de alguns. Pessoas com privilégios de verdade, riqueza descomunal, apoio da mídia e uma segurança sem limites do trabalho, cantam como uma coruja sobre o que deveríamos acreditar. Nosso papel designado é como aqueles de pecadores na igreja, chorando por nossa vergonha e depravação.
Não é a toa que muitos porta-vozes adoram publicar coisas do tipo. Quanto mais nos humilhamos, mais poder temporal eles ganham. Até a razão pela qual esse artigo foi publicado foi para empurrar os homens nessa direção, concedendo, portanto, mais poder aos pastores das fraquezas sobre nós.
Mas claro, existe uma grande diferença entre os pastores de uma igreja cristã e os clérigos do igualitarismo. Na igreja, seja falando com o pastor ou o seu deus diretamente, você pode acabar sentindo vergonha sobre suas ações passadas. Entretanto, há a promessa de salvação, perdão e renascimento.
Clérigos igualitários nem sequer oferecem isso. Você não recebe a salvação de um “grupo de apoio.” Você jamais será livrado de seus pecados pelo “sangue precioso.” Só lhe é dito diferentes maneiras as quais você deve quebrar-se ainda mais.
Fraqueza não pode gerar nada além de mais fraqueza. Há um caminho melhor. Cultura vem do culto. Uma tribo é criada a partir de dificuldades e rituais compartilhados. Ação gera reação. Força gera força.
Isso quer dizer que desprezamos nossos irmãos ao falharmos ou não alcançarmos nossas metas? Não, mas nós não damos desculpas. Se um “irmão” ignora suas falhas, faça pouco caso de seus defeitos, ou até mesmo diz que eles são sua “força,” ele não é seu irmão. Ele não o ama ou se importa com você.
O estado do mundo deveria lhe deixar deprimido - se você está feliz com as coisas do jeito que elas estão, tem algo muito errado com você. Eventos na vida vão lhe ferir emocional e espiritualmente. Até o homem mais forte pode ser esmagado por um término ou divórcio. Tragédias podem tirar a vontade de possíveis conquistadores.
Contudo, um verdadeiro irmão o permitiria chafurdar nesse lamaçal de tristeza e derrotas? É claro que não. Não havemos todos dito e feito coisas quando deprimidos que hoje nos soam embaraçosas? Quão melhor não teria sido se um irmão tivesse escutado com compreensão e então, física ou metaforicamente, nos batido na cara e dito para nos levantar e seguir em frente.
Mais importante, não havemos todos experimentado tragédia e angústia de eventos que ainda nos partem o coração? Assim como o indeciso Hamlet, deveríamos apenas nos paralisar em luto? Um irmão deveria escutar com compaixão, mas não permitir comportamentos autodestrutivos. Seus irmãos existem para o levar colina acima, não lhe arrastar para baixo para o eterno pântano eterno de auto criticismo.
Não existe conflito entre um homem ser seu “irmão” e seu “rival.” Eles deveriam estar sempre o empurrando em frente, extraindo seu máximo, oferecendo desafio após desafio, vitória após vitória.
Certas vezes, a melhor demonstração de irmandade é um soco na cara, seguido de uma mão para ajudá-lo a levantar-se.
Eu estou em constante competição com meus irmãos, e eles comigo. E são justamente esses constantes desafios, conflitos e competições que nos tornam mais fortes e sustentam uma Cultura de Honra.
Rejeite o que o Sistema e seus porta-vozes estão lhe dizendo. Masculinidade é um desafio e é um desafio que deveria ser bem-vindo.
Nós enfrentamos uma cultura que está levando homens ao suicídio, escapismo e automutilação. Não sei dizer se essas consequências são intencionais ou não. Eu sei, entretanto, que os Senhores das Mentiras ganham poder com elas e quando eles nos dão o sermão da fraqueza, é para realçar sua própria força pervertida.
É a Era de Ferro e muitos já caíram no caminho. A morte nos alcança, nosso tempo é curto e as certezas do passado se encontram em ruínas. Nós habitamos um Império Oco, um mausoléu para uma cultura morta.
Contudo, no mundo real e longe das telas azuis, tribos se erguem das cinzas, chamas e altares manchados de sangue. Conquistadores se erguerão dessa prova severa, vindos não só de força física, mas de fortitude mental, espiritual e intelectual. Uma nova cultura está nascendo, ou renascendo. A Era de Heróis ergue-se uma vez mais.
Nós rejeitamos os valores do Sistema e o miado de seus porta-vozes. Possuímos nosso próprio código, um que nossos ancestrais reconheceriam. Saudamos nossos próprios deuses, retornando para formas relevantes no nosso próprio mundo e tempo. Nosso estandarte é erguido contra o mundo.
Se você é fraco, torne-se poderoso. Se está com medo, torne-se bravo. Se está confortável, busque desafio. Meus irmão são meus rivais, minha tribo é minha família e meu “grupo de apoio” é nossa força.
E não importa o quão perdido você esteja na escuridão, com os olhos certos verá as chamas acenando para você, convocando-o para um caminho melhor.
Postado em 8 de Janeiro de 2020, Operation Werewolf - War Journal Por: Operative 413 Tradução: Bruno Ferreira G. de Albuquerque
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