A verdade inconveniente sobre os atentados terroristas
- Bertram Schweickert
- 5 de ago. de 2017
- 3 min de leitura
Há um ponto que não está sendo levantado sobre a questão dos ataques terroristas na Europa. Desconhecido por alguns, ignorado propositalmente por outros, é o fator principal para que os atentados continuem ocorrendo e aumentando de número. Os terroristas que realizaram a maioria dos ataques na Europa não eram refugiados, nem imigrantes. Eram cidadãos europeus nascidos de filhos imigrantes. O que isso quer dizer? A raiz dos problemas está a partir da segunda metade do século XX, quando a imigração para a Europa ficou facilitada e diversos povos começaram a integrar o continente, tornando-o heterogêneo e mais diversificado popularmente. Com isso, famílias muçulmanas começaram a se estabelecer na Europa e criar uma nova vida, porém com as mesmas práticas culturais e religiosas. Os governantes globalistas tentaram acalmar os cidadãos europeus, argumentando que esses habitantes estrangeiros iriam ser assimilados e integrados, absorvendo os valores europeus e se tornando ao longo do tempo também europeus. Isso por si só já é um absurdo e há duas consequências graves: o imigrante se vê obrigado a largar sua identidade para viver em uma nova terra; bem como argumentam que a identidade europeia pode ser absorvida por qualquer outro povo. Isso simplesmente não é possível. Identidade não é um bem material que simplesmente pode ser exportado. Identidade é uma tradição e cultura construída milenarmente, que compreende desde a linguagem, até mesmo as questões de cortesia, cordialidade, gestos e expressões faciais de um povo. É impossível que uma identidade seja retirada ou absorvida sem consequências psicológicas para um indivíduo. E assim, os imigrantes não foram assimilados, tanto porque não queriam jogar fora sua cultura, como porque é simplesmente impossível absorver uma nova identidade. Isso criou um ambiente hostil dentro da Europa. Os filhos de imigrantes, agora não mais possuindo esse status, são europeus. Europeus apenas de nascimento, pois são etnicamente e culturalmente árabes (ou de outra cultura). Eles crescem dentro de um continente que não representa nada daquilo que eles deveriam enxergar como mundo. Aquelas terras não são de seus ancestrais. As paisagens, a arquitetura, o ensino, as religiões, nada disso pertence a eles, bem como nunca pertencerão. Eles crescem e vivem sua vida como antagonistas, odiando tudo aquilo. Eles odeiam a Europa, pois eles não são filhos dela, nem ela é mãe deles. E esses são os principais protagonistas dos atentados terroristas na Europa. Portanto, o problema não é a crise dos refugiados, como muitos erroneamente acreditam ser. A crise dos refugiados apenas significou o aumento do poder dos islâmicos dentro do continente europeu. A rede de contatos se tornou ainda maior; a Europa se mostrou fraca e exposta, sem capacidade de se defender. Ocorrem diversos atentados, agora mês a mês, e nenhuma atitude é tomada. Esses terroristas, que antes apenas odiavam o Ocidente, não o respeitam, nem o temem mais. Não há motivos para isso. O Ocidente se tornou fraco e impotente, enquanto que os terroristas são uma nova força em ascensão e aparentemente, não há como parar o seu crescimento. Por que na Polônia, Hungria e Portugal não se há notícias de atentados? Porque as minorias não-europeias não compõem nem 5% da população. Não há heterogeneidade nestes países. Quanto mais homogêneo e menos multicultural um país for, mais seguro ele vai ser. Por fim, alguma vez vimos os pais dos terroristas pedirem desculpas às famílias? Não, nenhuma vez. Não há arrependimento, eles nem ao menos se importam, pois não é o povo deles que está morrendo. Estes povos largaram seus países natais em buscas de novas terras, apenas para transformar essas novas terras no mesmo caos que seus países natais são. Quantos mais terão que sofrer por conta da paranoia progressista? --- Lista dos atentados e nacionalidade dos atacantes: Massacre do Charlie Hebdo 2015 - atacantes franceses filhos de argelinos. Massacre em Bataclan 2015 - 5 atacantes franceses e 2 belgas, filhos de imigrantes Atentado de San Bernardino 2015 - americanos filhos de paquistaneses. Atentado de Bruxelas 2016 - 3 belgas e 1 sueco filhos de imigrantes Massacre de Orlando 2016 - americano filho de afegãos Atentado em Nice 2016 - tunisiano, morando na França desde 2005 Atentado em Munique 2016 - alemão filho de iranianos Atentado em Londres 2017 - britânico de origem nigeriana Atentado em São Petersburgo 2017 - cidadão russo de origem usbeque Atentado em Manchester 2017 - britânico de origem libanesa

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