Pacifismo: uma realidade impossível
- Klaus P.
- 4 de out. de 2017
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A tão sonhada paz que os arautos do pacifismo pregam, não passa de subjugação inconsciente do Ocidente aos invasores estrangeiros e extremistas islâmicos - dispensa comentários sobre o silêncio do mundo diante dos ataques sofridos nestes últimos anos, da complacência dos políticos e da própria civilização.
Mensalmente notícias sobre crianças decapitadas, mulheres feitas escravas sexuais, homens executados como animais, chocam o mundo. Às vezes nem mesmo isso - tornou-se casual, só mais uma tragédia anunciada, principalmente quando se trata de minorias étnicas ou de cristãos. Sacrificam inocentes no altar do mundo desconstruído feito de purpurina e "paz & amor".
Os utópicos enchem suas bocas para falar de tolerância e amor, mas onde está o amor com seus compatriotas? A tolerância, do latim tolerare (sustentar, suportar), tornou-se um fardo. O mundo não vive uma tolerância, que pressupõe estabilidade, e sim submissão.
Gritam por igualmente de direitos, querem do Estado tudo e não sacrificam nada - são mimados, eternos adolescentes incubados, não abrem mão de si, apegam-se às paixões e exigem liberdade, mas no fundo é só um pretexto para os depravados não serem julgados pela sociedade. Estão mais preocupados em "lacrar" na sociedade, no feminismo supérfluo, do que abdicar a vida em prol de outros. Vivem no luxo de ter tudo nas mãos, todavia, isso tem um preço e não só para os efeminados - um acúmulo de indivíduos fracos torna uma sociedade débil, suscetível a ataques e invasões - mas para todos. O sistema político força imigrações em massa, com sua política de tolerância em detrimento da própria população.
Políticos tanto de esquerda, centro ou direita, no máximo emitem uma nota de repúdio e tristeza frente aos massacres. Contudo, quando um nacionalista emerge do povo, como uma fagulha precedendo o fogo, levanta-se e reivindica austeridade, logo é taxado de radical, extremista demais para as políticas macias e dóceis propostas pela democracia liberal. Uma nação que prefira qualquer coisa ao invés do povo, já falhou em todos os aspectos. Infelizmente, poucas nações resistem com fidelidade ao seus filhos.
Devemos assistir às barbáries em silêncio? Digo-vos, devemos ser intolerantes contra tudo que for uma ameaça ao nosso mundo. Os modernos sentam e lamentam o ocorrido - dizem que estamos numa era de retrógrados. Paradoxalmente, estamos colhendo os frutos do próprio progressismo apoiado pelos modernistas. É a fraqueza e comodismo das últimas décadas que permitem o derramamento de sangue.
"A situação do animal doméstico arrasta atrás de si a do animal de abate." - Ernst Junger
Nossa história mostra-nos o caminho: "A guerra, e não a paz, produz virtude. A guerra, e não a paz, expurga o vício. A guerra, e o preparo para a guerra convoca tudo que é nobre e honrado em um homem. Ela o une a seus irmãos e os liga no amor altruísta, erradicando no crisol da necessidade tudo que é medíocre e ignóbil." - Steven Pressfield
A natureza ensinou desde os primórdios que a vida é uma luta constante - o pacifismo é para utópicos. Não há discurso politicamente correto que sobreponha a força física. Não há ideologias políticas que superem a lealdade do sangue, não há desejos mundanos que superem o dever com nossos semelhantes. Nosso instinto é feroz e baseia-se pela vontade de sobreviver. Todo os devaneios contemporâneos serão pulverizados por nossas ações.
- Oswald Spengler: A paz mundial é possível?
A dúvida sobre a possibilidade de uma paz mundial só pode ser respondida por alguém familiarizado com a história mundial. Conhecer a história mundial significa, no entanto, conhecer os seres humanos como sempre foram e sempre serão. Há uma grande diferença, que a maioria das pessoas nunca compreenderá, entre ver a história futura como será e vê-la como alguém gostaria. A paz é um desejo, a guerra é um fato; e a história nunca prestou atenção aos desejos e aos ideais humanos.
A vida é uma luta protagonizada por plantas, animais e humanos. É uma luta entre indivíduos, classes sociais, povos e nações, e pode assumir a forma de competição econômica, social, política e militar. É uma luta pelo poder de fazer a vontade de alguém prevalecer, de explorar em proveito próprio, ou pela defesa da opinião sobre o que é justo ou conveniente. Quando outros meios falham, o recurso será resolvido através do melhor meio: a violência. Um indivíduo que usa a violência pode ser marcado como criminoso, uma classe pode ser chamada de revolucionária ou traiçoeira, um povo sedento de sangue. Mas isso não altera os fatos. O comunismo mundial moderno chama suas guerras de "insurreição", as nações imperialistas descrevem as suas como "pacificação de povos estrangeiros". E se o mundo existisse como um estado unificado, as guerras também seriam referidas como "revoltas". As distinções aqui são puramente verbais .
O discurso da paz mundial é ouvido hoje apenas entre os povos brancos, e não entre os outros povos muito mais numerosas. Esta é uma situação perigosa. Quando os pensadores individuais e os idealistas falam da paz, como fizeram desde tempos imemoriais, o efeito é sempre insignificante. Mas quando pessoas inteiras se tornam pacíficas, é um sintoma de senilidade. Povos fortes e viris não são pacíficos. Adotar tal posição é abandonar o futuro, pois o ideal pacifista é uma condição estática e terminal que é contrária aos fatos básicos da existência.
Enquanto o homem continuar a evoluir, haverá guerras. Se os povos brancos se tornassem tão cansados da guerra que seus governos não podem mais incitá-los a lutá-las, a Terra inevitavelmente será dominada pelos povos terceiro-mundistas, assim como o Império Romano sucumbiu aos Germânicos. O pacifismo significa conceber poder para os não-pacifistas declarados. Entre os últimos, sempre haverá homens brancos - aventureiros, conquistadores, líderes natos - cujos seguidores aumentam com todo sucesso. Se uma revolta contra os brancos acontecesse hoje na Ásia, inúmeros brancos se uniriam aos rebeldes simplesmente porque eles estão cansados de uma vida pacífica.
O pacifismo é apenas um ideal, a guerra um fato. Se os povos brancos resolverem nunca mais fazer a guerra, os demais povos agirão de maneira diferente e serão governantes do mundo.

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