Sobre a Paz e a Guerra
- Bertram Schweickert
- 27 de out. de 2016
- 2 min de leitura
A paz, ainda que seja um ideal valoroso e bonito, é apenas isso: um ideal. A paz universal é uma utopia, visto que sempre existirão aqueles que não querem a paz. Como diz o famoso ditado romano: "Si vis pacem, para bellum". Porém, de igual forma, a guerra também é uma situação de calamidade. A guerra não deve ser feita por prazer, nem por ambição. O sentido real da guerra é a proteção e defesa da integridade de um povo. Assim como a paz é feita através de tratados, a guerra também é feita assim. O conceito antigo-medieval de Guerra Justa é um exemplo disso.
Pois então de qual forma essas duas alternativas tão antagônicas podem co-existir? Assim como dito por Sun Tzu: "O principal objetivo da guerra é a paz". Uma vez conquistada a paz, é obrigatório que ainda se combata por ela. No momento em que se encerra a guerra nos campos de batalha, é necessário travar a luta pela sua preservação. A paz interna só é conquistada com o exército nas fronteiras. Foi pelo sacrifício dos 300 espartanos que a Grécia fez frente ao perigo persa e garantiu a sobrevivência de seu povo. Uma nação só se mantém soberana quando possui suas fronteiras bem definidas.
O ideal pacifista, ironicamente, fomenta mais guerras. No momento em que um povo se torna pacífico, ele é mais fácil de ser adestrado. Como nos ensina Aristóteles, "A tolerância e a apatia são as últimas virtudes duma sociedade moribunda". Sendo assim, tal sociedade caminha para o abismo, enfraquecida e incapaz de se defender, será conquistada. Inicia-se então um novo ciclo de injustiças, de opressão e consequentemente, de morte.
Tomemos como exemplo a Europa Ocidental atual. Tal sociedade se tornou num ambiente estéril, sem virtudes e força. Os imigrantes que fazem sua jornada em busca da conquista da Europa, não respeitam os homens europeus e ridicularizam suas mulheres - vide notícias de abusos sexuais recorrentes. Os homens nada podem fazer para defender as mulheres do seu próprio povo. Elucidado por Toynbee: "Civilizações morrem de suicídio, não de assassinato."
Defendemos então o fortalecimento do povo. Defendemos que este povo seja composto por membros fortes. Para que um pai cumpra com sua obrigação de proteger e prover sua família. Este dever é primeiramente dele, pois o dever do Estado é proteger o conjunto de famílias. Defendemos este ideal para que as mulheres sintam-se protegidas pela figura dos seus maridos e nesta sociedade possam florescer e possam gerar novos frutos. Aquilo que é valioso deve ser defendido. A felicidade e a paz só são plenas quando se luta por elas.

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